Como eu já falei em algum dos poucos textos que essa newsletter tem, não seria surpresa que eu abandonasse o compromisso de enviar os textos semanalmente. O motivo está no nome que eu dei pra essa presepada.
Dessa vez demorei tanto a voltar que até a interface da plataforma mudou e eu não sei se vou saber editar e colocar as coisinhas como fazia antes. Paciência.
Voltei porque a vontade de escrever e expor minhas besteiras às vezes vai embora, mas sempre volta. E também porque daqui a dois dias é o Dia dos Namorados e esse climinha de romance é uma delícia e me inspira mesmo quando não é comigo.
Se eu pareço fã do amor romântico, eu queria poder apresentar uma amiga que está em outro patamar. Em nome da ética, eu vou manter a identidade dela protegida, então quero dizer que B. é v-i-c-i-a-d-a em se apaixonar.
B. passou por um término de namoro e pouco tempo* depois estava envolvida em outro romance. E depois desse já foi pra outros. Romance nesse caso não é ter ficado com alguém, é se envolver a ponto de já ter DR no telefone e chorar de raiva depois que a ligação acaba.
E trazendo esse fato eu não quero que você conclua que ela não sofreu pelo término lá, porque eu posso garantir que sofreu.
A intensidade da minha amiga talvez castigue na mesma medida que permite que ela viva amores bonitos, corajosos, improváveis. Improváveis porque são os amores dos quais a maioria das pessoas costuma fugir, mas B. abraça o seu sol em câncer, ela mergulha e ela ama muito, sem olhar pra trás.
Ela tem toda consciência disso e decide não se privar de cada um dos picos e quedas que atravessa e sabe que atravessará. Eu já disse pra ela, acho tudo isso meio nocivo, ao mesmo tempo que invejo um pouco.
Eu também adoro amar, a paixão deve ser a coisa mais próxima da mágica que a vida real oferece e está comprovado por minha amiga cancerianíssima que nem é tão rara assim. Tendo disposição (de tempo, dinheiro, saúde mental e emocional), dá pra se apaixonar várias vezes na vida, com intervalos até curtos* entre elas.
*Mas quem diz o que é muito e pouco tempo? Coisa que não têm certo e errado, nem padrão, nem medida, isso de amar.
Eu sou fã das pessoas emocionalmente dispostas. Essa é uma declaração de amor pra você, amiga. <3
Mini cozinha é pop, mini cozinha é tudo
Eu passava 80% do meu tempo falando de mini cozinha. E nos outros 20% torcia para que alguém me mostrasse um novo vídeo de pequenos alimentos sendo preparados com pequenos utensílios e cozinhados em pequenas panelas e depois de montados em pequenos pratinhos.
Não é algo que se explica, é algo que se sente. Quando você sentir, você vai saber.
[o ideal era embedar os posts aqui, mas não tá indo porque não consegui nesse formato novo do substack. na verdade, consegui incluir post que é foto, mas não vídeo. peço perdão, sei que não é a mesma experiência, mas tá aí os links dos perfis de mini cozinha. se você sentiu, de nada. se não rolou, peço perdão de novo.]
E chega ao fim mais um hiato, vamos ver em quanto tempo a impostora volta com o próximo. Obrigada se você leu até aqui. Me fala se você também detesta quando as plataformas mudam o layout, ou se também ama amar demais, ou se também perde uma hora assistindo reels de mini cozinha.
Emília
Torcendo para que a intensidade de B. não seja prejudicial à ela, afinal, rapadura é doce mas não é mole, não! E torcendo para ler outros posts aqui. <3
❤️ também te amo, amiga